quarta-feira, 26 de outubro de 2016


O projeto Entra na Roda foi ao Museu da Imigração para conhecer a historia dos imigrantes na cidade de São Paulo  


 O Museu da Imigração, no bairro do Brás, limite com a Mooca, na zona leste da capital, serviu como hospedaria para imigrantes de 1887 a 1978. Por ele passaram mais de 2,5 milhões de pessoas, de mais de 70 nacionalidades. Em 1982 ele foi tombado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado). 

O museu não é tão conhecido, mas tem um  valor histórico enorme, com sua arquitetura centenária e conta com ricas atrações, como a parede em que se encontram gravados  na madeira mais de 14 mil sobrenomes, provenientes de diversos cantos do globo, de pessoas que passaram pela antiga hospedaria. O espaço conta com mostras de longa duração e outras temporárias, além de um acervo digital. O museu ficou 3 anos fechado para restauração, esta foi a primeira grande reforma do prédio, que teve sua construção finalizada em 1888.



Um módulo da exposição também vai apresentar a cidade de São Paulo pela perspectiva dos bairros Bom Retiro, Mooca, Brás e Santo Amaro, homenageando com imagens e vídeos as referências a imigrantes inscritas nas festividades, nos traços arquitetônicos e nas transformações culturais presentes naquelas regiões. Outro espaço pretende discutir a imigração nos dias atuais, por meio de um painel interativo que forma um mosaico de rostos de pessoas com diversas origens, que passaram recentemente pela experiência de deslocamento.  
  

Aqui as paredes respiram história. Seus ambientes recriam a casa onde os imigrantes eram acolhidos. A maioria veio da Europa e Japão, fugindo da miséria e das guerras.



Ao todo, são oito salas, em que o visitante percorre e viaja pelo tempo e espaço através dos sons, fotos e objetos. A coleção do Museu da Imigração é composta por milhares de itens como máquinas de costura, vestuário, móveis, utensílios domésticos, câmeras fotográficas, entre outros, doados por imigrantes e seus descendentes. São várias preciosidades que impressionam o visitante, entre elas, dezenas de câmeras fotográficas antigas.

 

A galera do Entra na Roda, participou de um bate papo com uma das monitoras do espaço e falamos sobre nossas origens e costumes, e da forma que os imigrantes trouxeram a influência culturais para São Paulo.


Museu da Imigração 
Endereço: R. Visc. de Parnaíba, 1316 - Mooca, São Paulo - SP, 03164-300
Telefone: (11) 2692-1866

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Parque da Água Branca + Desfile de Moda Inclusivo



Dessa vez o nosso destino foi o Parque Dr. Fernando da costa – ou Parque da Água Branca, como é conhecido.


Criado em 2 de junho de 1929, o parque foi tombado em 1966 pelo Condephaat como patrimônio cultural, histórico, arquitetônico, turístico, tecnológico e paisagístico do estado de São Paulo.





O Parque da Água Branca nos dá a nítida sensação de visitar uma fazenda. Isso por que é possível, ao longo de suas trilhas, cruzar com galinhas, patos, pavões, cavalos e outros bichos que vivem soltos por lá.  Com diversas atividades como playground, aquário (2 reais para entrar), o Museu de Geologia e uma hípica chamada Altamira Vivência, que oferece cursos regulares de equitação e programas de férias para a criançada.  






A terceira idade também possui espaço no parque, como a Praça do Idoso, um local com aparelhos para a prática de ginástica, que é bastante frequentado. Diversas atividades também são desenvolvidas ao longo do ano, como ginástica antiestresse e yoga – a programação deve ser consultada diretamente no parque.


Desde 4 de julho de 2014, o Parque da Água Branca oferece curso de equitação adaptada a 40 pessoas com deficiência de várias idades.
A equipe é composta por assistentes sociais, fisioterapeutas, psicólogos, pedagogos, entre outros profissionais. As aulas, com atividades lúdicas e equestres, duram cerca de 40 minutos e são ministradas de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, moldadas especificamente para cada aluno.





O projeto é fruto de parceria entre Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Instituto Anjos de Deus.


No mesmo dia rolou o 8° Concurso de Moda Inclusivo, promovido pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência.


 O projeto Moda Inclusiva estimulou a criatividade de vários grupos, como estudantes, professores, pessoas com deficiência, além de fomentar um mercado com foco na economia e estender a questão da deficiência para diversos grupos da sociedade propondo uma reflexão comportamental, bem como uma moda influenciada pela diversidade com design inspirado na ótica do Desenho Universal – O Desenho Universal é uma resposta ao movimento da sociedade, que busca eficiência e funcionalidade para todos os indivíduos ao longo dos ciclos da vida, um fator decisivo quando o objetivo é a construção de uma sociedade para todos que prioriza a eliminação de barreiras arquitetônicas, ambientais e estéticas.


As roupas têm o objetivo de proporcionar mais autonomia para adultos e crianças. As peças apresentam soluções práticas, como a substituição do fechamento das roupas com velcro, imã ou zíperes de fácil manipulação, confecção das etiquetas em braile, assim como bolsos em posições estratégicas e aberturas laterais e frontais.
O objetivo da competição é premiar as melhores propostas de vestimenta acessível para facilitar o dia a dia das pessoas com deficiência



Parque da Água Branca
Endereço: Avenida Francisco Matarazzo, 455 – Barra Funda
Telefone: (11) 3803-4200